DECON Abre Inquérito Contra CGN


Publicado no Diário Popular de 13/10/97

Em Defesa do Consumidor

"Adquiri em fevereiro de 95 um apartamento localizado na região 
da Vila Madalena, através do denominado "PLANO MELHOR" ,
da Construtora CGN/Galli-Goldfarb, sendo que dentre as vantagens
oferecidas, destacava-se a "possibilidade de troca por um outro
apartamento maior ou menor até a entrega das chaves". No ato
da assinatura do contrato, efetuei o pagamento de 10 parcelas
(das 120 previstas), e paguei religiosamente em dia todas as
parcelas até março de 1996 (total de 23 prestações quitadas), 
ocasião em que mudei de opinião em relação à adequação do 
imóvel às minhas necessidades.
Procurei, em diversas ocasiões, o Serviço de "Atendimento ao  
Consumidor", sem qualquer sucesso. Decidi, então , procurar 
através de anúncios de jornais  algum apartamento comercializado
pelo  "Plano Melhor" que atendesse às minhas expectativas,
vindo a achar um apartamento pronto cuo valor correspondia
às parcelas já pagas.
Feita a reserva da unidade, fui até a construtora, onde verifiquei 
que a metodologia de correção dos valores pagos não 
correspondia à variação dos índices contratuais. A atendente
tentou me "empurrar" um  saldo credor de R$ 27.500 , que foi
rapidamente elevado para R$ 29.220, em meio às minhas 
reclamaçãoes. Mesmo assim o valor estava muito longe dos
R$ 35.000 já pagos.  O negócio não se concretizou ainda
porque, no plantão de vendas do segundo imóvel foi concedido
um desconto de 8% sobre o valor,  desconto este cancelado 
quando souberam que tratava-se de permuta. 
Mesmo assim enviei em maio de 1996 uma carta  à construtora
em que propus acordo em que eu pagaria um valor adicional
para obter o imóvel, a despeito de não concordar com as práticas
comerciais adotadas pela empresa.  Alertei, nessa ocasião, que 
apelaria à imprensa caso minhas justas reinvidicaçãoes não fossem
atendidas.  A emprresa limitou-se a enviar respostas falsas a 
dois jornais da capital,  fato que me fez procurar o DECON, onde
fui muito bem atendido pela equipe da 2a. Delegacia, que solicitou
abertura de processo criminal. Paralelamente corre ação cível
para reperação dos danos sofridos.  Temo não receber o dinheiro
de volta pois parece que a situação da construtora é precária.

Edson Magalhães da Silveira, Pinheiros




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