A vida (animal e/ou vegetal) é a energia do Sol fixada na Terra.
É um fenômeno resultante da combinação dos chamados fatores vitais inerentes ao sistema planetário e particularmente à Terra e que pode ser definido como
a sedimentação de parte dos componentes dos gases da atmosfera, regida pela insolação.
É impossível entender-se a vida, estudando os próprios seres viventes 33,151
. Melhor dizendo, não se compreenderá a vida estudando as diversas espécies de animais e vegetais existentes atualmente, dissecando-os ou verificando o seu funcionamento. Muito menos estudando seus fósseis. Por essas vias torna-se um problema sem solução. É preciso fazê-lo dentro do contexto histórico/geológico.
Finalmente para compreender-se o processo vital, há que se ter em conta uma última generalização: Tudo o que existe atualmente sobre a superfície do globo é o produto de um processo evolutivo, atualmente no estágio que conhecemos. Suas origens pertencem ao passado geológico (desde o resfriamento do globo) e a recuperação deste passado, somente pode ser feito no plano estratigráfico.
Em outras palavras, a vida como a conhecemos no planeta, a energia do Sol fixada na Terra é um acidente nascido de uma conjunção de cinco (5) fatores determinados e coincidentes neste ponto do cosmo, que obedece as leis gerais da sedimentação, e que serão chamados neste trabalho de Fatores Vitais.
Os fatores vitais, dito acima, são cinco, todos equilibrados e com o mesmo grau de importância condicionam a vida na face do globo. São os seguintes:
- A massa dos três corpos que formam o sistema Sol/Terra/Lua;
- As distâncias existentes entre os três corpos;
- O ângulo de inclinação do eixo de rotação da Terra sobre a Eclítica;
- As velocidades dos dois principais movimentos (rotação e translação) da Terra;
- A composição físico/química da atmosfera do planeta.
Todos os fatores são variáveis, porém os três primeiros variam muito lentamente em relação a duração da vida (humana especialmente), e por isso, e para efeitos didáticos serão considerados fixos.
A reunião e o equilíbrio desses cinco fatores é que originaram, sustentaram e sustentam, até hoje, a vida na Terra. O desequilíbrio de qualquer um, determina a extinção das espécies e, ao mesmo tempo, a criação de novas.
Variação dos Fatores Vitais
A massa do sistema varia com a emissão de energia. A Lua não irradia qualquer tipo de energia e sua massa é fixa; a Terra irradia pouco calor e pouca luz durante terremotos e erupções vulcânicas e perde massa negligível. A alteração mais acentuada verifica-se no Sol. Ele perde massa, irradiando-a em forma de luz, mas é também massa negligível face ao tamanho da massa da estrela. Isso altera paulatinamente a gravidade do sistema, mas não dá para ser notado pelos humanos. Isto quer dizer que a cada momento a gravidade fica menor, ou, o campo de gravidade do Sol diminui. Para que o sistema se mantenha equilibrado, há um aumento da distância Sol/Terra, aumentando o raio médio da elipse e o tempo da translação. A inclinação do eixo da Terra relativo ao polo celestial, muda todos os dias segundo a precessão mas também não dá para notar efeitos. Um ciclo completo da precessão se faz em 25.800 anos. A mudança do eixo da Terra em relação ao Sol é perceptível e é o responsável pela sucessão das estações do ano, que por sua vez, é um efeito do movimento de translação. A rotação é o mais evidente dos fatores vitais e é o responsável pelos dias e noites.
O último fator, a composição química da atmosfera, é o mais importante para as espécies e, como os demais, tem velocidade imperceptível para nós. Neste estudo é considerado o fator mais importante dos cinco mencionados, pois é aí que fica, ou se dá a origem da vida.
A existência e a variação desses fatores tanto deram origem à vida, (gênese) e governam a sua continuidade (preservação das espécies), como determinam as modificações sofridas pelos seres da superfície (evolução) e finalmente determinam sua extinção (desaparecimento da superfície).
Nenhum dos fatores vitais pode ser alterado por qualquer dos seus resultados, inclusive a humanidade.
A Origem da Vida das Espécies: A Sedimentação da Atmosfera
Dissemos acima, para entender-se perfeitamente a origem da vida e sua relação com o petróleo, temos de considerá-la dentro da trajetória histórica da Terra, e concebê-la como parte da energia irradiada pelo Sol aqui fixada. Além disso ter em mente um princípio básico da Geologia: todas as coisas ou objetos existentes no campo da Terra sedimentam devido à gravidade exercida pela massa do planeta. De modo geral a sedimentação é um fenômeno visível ou observável. A sedimentação da atmosfera é invisível, mas perceptível pelos seus efeitos.
Hidrocarbonetos são os compostos de Carbono, Oxigênio e Hidrogênio. Petróleo são compostos de carbono que incluem os hidrocarbonetos. Assim as coisas ou materiais que contenham Carbono em forma originalmente viva (portadores de energia do Sol e por isso dotados de atributos de crescimento e reprodução), pertencem ao mundo orgânico, a menor parte dos componentes formadores da superfície da Terra. O petróleo se apresenta como átomos de Carbono com valências saturadas de átomos de outros gases sendo os mais comuns o Hidrogênio e Oxigênio. Esse fenômeno acontece devido a faculdade que têm os átomos de Carbono de se ligarem (catenação) em presença da energia radiante do Sol, completando suas valências com átomos dos outros gases.
A Terra ao se estruturar como planeta, reteve em sua massa uma dotação de minerais em forma de magma e gases que ao longo do tempo tomaram a estrutura atual em lento processo de perda de energia (esfriamento) e conseqüente nova organização quando surgiram os átomos e em seguida as moléculas e os compostos que posteriormente formarão a crosta do globo. Sobre a crosta flutuam os gases entre eles o gás carbônico e sua propriedade de aglutinar-se face a luz solar formando os compostos orgânicos.
O crescimento dessas moléculas tem como conseqüência o crescimento da sua massa que, sob a gravidade terrestre são atraídos para a superfície do planeta. Dissemos acima é um fenômeno invisível. O fenômeno transfere para a superfície do globo, os gases da sua atmosfera em forma de matéria viva (portadores de energia solar). É a primeira fase ou o início da sedimentação da atmosfera, importante e influente na superfície e na atmosfera do globo. Precipitam-se incontáveis moléculas de hidrocarbonetos estruturados em fórmulas químicas variadas, todas portadoras de energia solar. Caêm aleatoriamente em todas as latitudes e longitudes do globo ou seja, sobre mares e continentes, vales e montanhas, nas regiões polares e equatoriais, desde que a sedimentação ou a queda, é governada somente pela gravidade da Terra. A maior parte desses compostos orgânicos, "morre" por inadaptação ao habitat, formando os primitivos petróleos. Note-se este ponto: o petróleo começa a se formar desde o início da existência do globo e das condições mínimas para a existência da vida. Morrem muitas espécies, mas muitas outras sobrevivem, fixam-se em algum ambiente (continental ou marinho) e iniciam uma segunda fase: a adaptação ao meio e a procura de alimento para crescer e multiplicar-se, uma das características da energia externa aqui na Terra. Este mecanismo da origem da vida acarreta três fenômenos importantes para o globo:
- Há um empobrecimento da atmosfera de seus componentes originais pela sedimentação deles mesmos.
- Há um aumento da massa da litosfera da Terra devido ao fenômeno.
- Essa alteração verificada na atmosfera, afeta os novos habitantes da superfície. Em outras palavras, o aumento da concentração da energia na litosfera, rarefaz a atmosfera, e esta rarefação por sua vez afeta a energia já sedimentada, isto é, há um afetamento recíproco entre os fenômenos.
Os novos seres da superfície, já impregnados com energia solar, precisam adaptar-se ao novo ambiente; alimentar-se para crescimento em tamanho e proliferar para conservar a espécie.
A forma mais fácil de alimentação é o aproveitamento da própria energia de que os vegetais foram anteriormente formados. Elas continuam a absorver diretamente a energia solar. Para isso desenvolveram eles um meio químico de alimentação: inicia-se e realiza-se a fotosíntese, um processo pelo qual, os vegetais, já agora abundantes na superfície, capturam e transformam os gases da atmosfera sob a energia da luz solar, em energia química tridimensional. É outra maneira de transformar gases em matéria viva. A luz solar que continua a ser o principal agente: desenvolve-se a cor verde nos vegetais e a alimentação fica garantida, sem movimentos, isto é, sem trabalho segundo a seguinte reação química:
Energia solar fluida em forma de luz |
6 CO2 + 12 H2O ------------------> | (C6enerH12giaO6) +
6 O2 + 6 H2O
|
clorofila como catalizador | tridimensional |
(Nota: a colocação das sílabas do verbete entre os componentes da fórmula química resultante, é uma idéia de mostrar a energia embutida no tecido do vegetal. O que era gás e água antes, transformou-se em açucar depois da fotosíntese configurando-se a energia do Sol em corpo tridimensional.)
Este quadro é um sumário do fenômeno total que é mais complexo do que o do quadro acima. Há de fato dois estágios bem diferentes. O primeiro estágio é o chamado "light stage" quando o vegetal captura o gás carbônico da atmosfera o qual depende inteiramente da luz solar sendo um fenômeno fotoquímico. O outro estágio e chamado de "dark stage", o qual não depende mais da luz, mas do controle de enzimas (chamados também de "catalizadores orgânicos").
Para fins geológicos diz-se que a fotólise da água resulta em Hidrogênio e elétrons. Através de reações mais complexas o Carbono, mais o Hidrogênio da água são fixados formando açucares e amidos com energia solar; o Oxigênio da água é exalado para a atmosfera e a água é regenerada voltando a circular nos tecidos vegetais e na atmosfera. A clorofila é o catalisador do processo.
Como se observa, dentro da complexidade do fenômeno, ele é simples. Consiste na faculdade que tem os vegetais de, em presença da luz, capturar o Carbono do ar e o Hidrogênio da água da terra (função clorofiliana), através das raizes e transformá-los em tecidos ou compostos ricos em energia do Sol. É a maneira dos vegetais se alimentarem para crescer, obedecendo outra lei: todo corpo que recebe energia cresce em tamanho, que é a explicação para o crescimento em volume dos objetos orgânicos.
A alimentação dos vegetais desencadeia um novo fenômeno. Ao tempo em que se alimentam através da fotosíntese, os vegetais oxidam a água, liberando oxigênio para a atmosfera. Passa a existir um segundo fator modificador da atmosfera: o aumento do índice de oxigênio na camada gasosa da Terra.
(clic na imagem para ampliar)
O balanço geral do fenômeno é: o carbono a água e a luz solar garantem a alimentação dos vegetais na superfície terrestre liberando constantemente o oxigênio das moléculas da água. Daí por diante este processo tornou-se corriqueiro e permanente: diminui a quantidade do carbono da atmosfera aumentando o índice de oxigênio. (Atualmente esses índices são de 0,032% e 21% respectivamente donde se deduz que ao princípio os índices deveriam ser invertidos.Ver a figura abaixo.). Esse fenômeno acarreta dois fatos novos sobre a vida existente na superfície do planeta:
- O aparecimento de uma segunda categoria de seres orgânicos, os animais, que respiram Oxigênio (exalado pelos vegetais) e exalam gás carbônico para alimentar os vegetais.
- A morte inexorável pelo envelhecimento de todos os seres de origem orgânica através da oxidação.
O envelhecimento é um processo de combustão vagaroso frente ao oxigênio. O mesmo gás sem o qual os animais não podem viver, leva-os a morte ao fim de um processo lento sob o ponto de vista humano, rapidíssimo sob o ponto de vista geológico. Observar então que o difícil não é o aparecimento da vida (satisfeitos os parâmetros determinantes), mas a sua adaptação e manutenção nos ambientes da superfície do globo. O processo da criação da vida, depois de iniciado, jamais foi interrompido e continua a se desenvolver na Terra em todos os quadrantes e ambientes.
A adaptação continua a ser difícil devido a concorrência entre os seres e as constantes modificações do meio em que vivem. Para a adaptação, o melhor hospedeiro, é o corpo de outro ser vivente onde a temperatura e alimentação são favoráveis para garantir a vida. São os parasitas, micróbios, virus atualmente muito familiares especialmente aos humanos, que originam as doenças.
Os animais, agora também presentes na superfície da Terra, mas incapazes de se alimentar diretamente da energia do Sol e da própria atmosfera como fazem os vegetais (diferença entre animais e vegetais), para garantir a sobrevivência e a proliferação, alimentam-se de vegetais e outros animais, ao tempo em que adotam métodos para se proteger. Desenvolve-se sobre a superfície da Terra, abundante vida subaquática e subaérea em todos os recantos que favoreçam a adaptação, a alimentação e a proliferação da energia.
Não houve tronco único para as espécies com adaptação posterior às modificações ambientais, como ensina o darwinismo. Ao contrário foram muitos os troncos determinados pelas fórmulas químicas originais e o meio onde sedimentaram. Assim podemos concluir que, do ponto de vista sistemático, as espécies foram numerosas e apareceram em primeiro lugar, surgindo então as variações que levaram aos gêneros, as ordens, sub-ordens, filos, em mudanças adaptativas constantes.
Estas modificações, foram então fixadas e transmitidas aos descendentes genética e vagarosamente ou em mutações repentinas. Em resumo, há uma interação biunívoca constante entre o indivíduo e o seu meio ambiente, com finalidade de preservar a espécie (conservar a energia) por adaptações (evolução), onde o meio em que a espécie se desenvolve é o condicionante das qualidades individuais das espécies.
Daqui por diante o fenômeno da vida passa a desempenhar papel importante na modificação do meio ambiente geológico segundo a necessidade da alimentação, da proliferação e armazenamento da energia. Ao morrerem, já como detritos providos de energia solar, animais e vegetais perdem a identidade e são carregados para as bacias de sedimentação onde, misturados, sofrem a segunda fase do processo da sedimentação junto com os detritos minerais, de modo geral em meio aquoso. Os minerais se reestruturam segundo as Leis da Sedimentação, formando os reservatórios para o petróleo no qual os sedimentos orgânicos se transformarão em fase final, segundo processos físicos/químicos (temperatura e pressões) da subsuperfície ao longo do tempo.
O Fim das Espécies
Especialmente sob os efeitos do Oxigênio, diz-se que os seres orgânicos envelhecem e morrem deixando a troposfera, camada fluida da Terra, portadora de energia em estado sólido (vida) e são transferidos para à subsuperfície da litosfera, lugar sólido da Terra onde reúne-se a energia em estado fluido (petróleo).
A medida que a atmosfera empobrece de Carbono e enriquece de Oxigênio, há necessidade de adaptação dos seres da superfície às novas condições físico/químicas, (função do tempo) as quais se refletem na
- menor pressão,
- maior incidência da luminosidade,
- aumento da insolação e da temperatura da superfície do globo.
As espécies que conseguem adaptar-se prosseguem existindo, as que não conseguem desaparecem de modo paulatino. É o mecanismo da extinção das espécies, mecanismo este que não depende de qualquer ação das próprias espécies. Há três exceções a esta regra (lenta extinção). Dizem respeito aos animais desaparecidos repentinamente, em três episódios definidos na evolução do globo.
- A interrupção da sedimentação da Formação Beta ainda ao tempo do monocontinente que corresponde a primeira explosão do globo e o primeiro derrame basáltico.
- Ao início da separação continental, isto é, durante o big-bang havido na Terra no episódio da fragmentação continental, quando grande parte da flora e fauna sumiu repentinamente devido a alta intensidade sísmica e do vulcanismo resultante. (O desaparecimento daqueles animais não dependeu do impacto de qualquer meteorito extra terrestre1 idades glaciais etc), e finalmente
- A chegada da costa oeste do subcontinente americano do sul à linha de subdução litosférica, com o levantamento da Cadeia dos Andes e a transformação de área sismicamente quieta, em área sismicamente ativa, com a orogenia andina, falhamentos, terremotos e vulcanismo.
O efeito dessas catástrofes, as maiores explosões havidas até hoje na superfície da Terra, foram mais contundentes entre os animais de grande porte, como os dinossauros, fato comum mesmo hoje em dia, em qualquer terremoto que aconteça no globo em áreas povoadas.
Fora desses três episódios (causas internas à Terra), a extinção é feita de acordo com as condições atmosféricas (causas externas ao globo).
Quando o gás carbônico (alimento dos vegetais) desaparecer transformado em seres vivos pela fotosíntese, todas as espécies vegetais desaparecerão por falta de alimento. Os animais desaparecerão em seguida pelo mesmo motivo. Todos (animais e vegetais) estarão transformados em petróleo na subsuperfície do globo, terminando aí o processo de sedimentação da atmosfera com o globo em fase desértica, como no início do processo, o que quer dizer o fim das espécies viventes.
Conceito Geológico da Morte
A morte (o desaparecimento de entre os vivos no conceito humano), é uma etapa do processo evolucionário, ou seja, é uma etapa da evolução do ciclo da energia ou ainda, uma continuação do processo da sedimentação da atmosfera.
Ela consiste na transformação da energia de forma sólida para a forma fluida. Na passagem da energia de superfície para a de subsuperfície ou finalmente na passagem da energia de forma individual transformada em energia amorfa/coletiva.
Mais uma vez a energia não se perde, apenas se transforma. Muda de forma, de estado físico e de local geológico.
Todos os seres orgânicos obedecem esta lei. Não há de fato a morte da energia, mas uma passagem de um estado físico a outro. A morte de fato, ou seja a dissipação da energia de que são feitos os seres orgânicos, só se dá, quando ela é transformada em movimento, regenerando os componentes químicos para a atmosfera onde reinicia-se o ciclo, recarregando-se de novo os átomos de Carbono de energia do Sol, pela insolação.
Histórico
A vida é um dom de Deus, diz-se popularmente repetindo uma tradição religiosa.
Desde priscas eras foi assunto tratado por religiosos e tornou-se por isso, um assunto religioso, sem o ser. Os religiosos, só aceitam a idéia da criação da vida, tanto do homem como da mulher e dos outros animais, no Éden, feita por Deus no princípio do mundo. Os animais, depois de nomeadas por Adão, se mantiveram até hoje, sob a forma original6.
Mesmo a alguns cientistas religiosos a idéia parecia absurda. Deveria haver outra explicação. Na busca da solução, até hoje, os atuais pesquisadores do assunto, estudam minuciosamente os próprios animais e plantas, evidentemente, sem qualquer sucesso.
No meio do século XIX, precisamente em 1859, surge a Origin of Species uma teoria sobre a origem da vida escrita por Charles Robert Darwin (1809-1882), naturalista inglês.
Darwin em seu trabalho sustentou que as espécies não eram imutáveis como se ensinava naquele tempo, mas evoluíam muitas delas com ancestrais comuns. Havia uma adaptação seletiva das espécies ao seu meio segundo a qual pereceriam as inaptas, sobrevivendo as mais aptas, conferindo aos seus descendentes as qualificações adquiridas, explicando, parcialmente, o processo da evolução, nunca a origem. Darwin com sua tese evolucionista conseguiu duas espécies de inimigos. A primeira constituída pelos próprios cientistas seus contemporâneos enciumados com a nova idéia e o provável sucesso que elas poderiam alcançar. A segunda foi a igreja, abalada com a novidade de que as espécies evoluíam e não eram as originais colocadas aqui na Terra por Deus para servir aos homens. Dito anteriormente, a teoria de Darwin não descreve a origem das espécies, mas parte do mecanismo que governa a evolução sem apontar causas e conseqüências. Darwin fez o seu trabalho em 1859, quando era impossível chegar-se a estas conclusões ou mesmo próximas da verdadeira origem das espécies.
Só recentemente outros autores e cientistas se dedicaram a estudar a origem da vida, distinguindo-se entre eles, Alessandr Ivanovich Oparim 33(1894-1980) bioquímico russo no século XX sob a influência da Revolução Socialista da União Soviética. Oparin desconfiou que os hidrocarbonetos eram a base da vida, mas não conhecia a estrutura da Terra, a estrutura do Sol tomando-as erradamente, bem como não conhecia a origem da energia e do petróleo. O problema político exerceu grande influência em seus estudos e desviou-o para a determinação de possíveis combinações de substâncias orgânicas em meios químicos complexos, observando diretamente as reações supondo que no início da vida elas seriam as mesmas. Oparim perdeu-se no emaranhado político de demonstrar que o materialismo dialético poderia desvendar o segredo da vida de maneira científica contra os proclamados pelas religiões de modo geral. Evidentemente não o conseguiu.
Conclusões
As conclusões deste estudo mostram que:
- A origem das espécies ou a origem da vida é uma parte da evolução da Terra e do ciclo da energia criada pela gravidade do Sol segundo a combinação dos fatores vitais.
- A evolução é a sucessão de formas biológicas determinadas pela gravidade terrestre segundo o fenômeno da sedimentação da atmosfera combinadas com o ecossistema existente na superfície do globo.
- A morte é das pessoas. A energia de que elas são formadas muda de lugar no globo e transforma-se em petróleo nas condições da subsuperfície.
Em outras palavras,
- Vida é uma pequena fração da energia do Sol fixada nas ligações dos átomos de Carbono, ao serem formadas e fixadas na atmosfera da Terra.
- Evolução é a variação e sucessão das formas de vida aparecidas pela modificação lenta dos fatores vitais, especialmente da composição química da atmosfera.
A conclusão de que a vida é uma face da energia resultante do campo gravitacional do Sol, gera uma série de conclusões secundárias importantes aos pesquisadores que não conheçam História Geológica. A primeira diz respeito à Astrofísica e as pesquisas que se realizam em seu nome.
- Não adianta procurar habitantes em outros planetas pois eles não serão encontrados. Da mesma maneira os sinais de rádio mandados ao exterior não serão respondidos. As pesquisas sobre o assunto, são despropositadas.
- Missões aos planetas, mesmo os vizinhos, não passam de aventuras sem finalidade. A humanidade é escrava da Terra, pois só aqui, exclusivamente aqui, ocorrem os fatores vitais anteriormente estudados.
- Buracos negros3, estrelas de neutrons, superdensidades, tempo negativo21, buracos de minhoca, buracos negros e brancos, fronteiras do universo, espaço curvo etc, fazem parte do folclore de calculistas, suas fórmulas mágicas e muita especulação sobre coisas desconhecidas e nada disso importa aos animais que povoam a Terra, inclusive o homem.
- O raciocínio que guia o pensamento até os chamados buracos negros e toda a seqüela disso decorrente, está prejudicado, por ser contraditório com o raciocínio geológico. Qualquer corpo celeste, excedida determinada quantidade de massa, incendia-se e dispersa o excesso da massa na forma de luz, como acontece no Sol e em todos os astros visíveis no firmamento.
- Medir a idade das estrelas por qualquer meio, é apenas uma diversão semelhante a diversão dos físicos a medir intensidade de terremotos depois de acontecidos. Não tem a mínima importância ou serventia para nada, especialmente para a economia, tanto para os que morrem, como para os que continuam a viver na Terra.
Sob o ponto de vista religioso.
- A esperança de uma nova vida após a morte é uma esperança vã pelo fato simples de não existirem as almas, o céu e o inferno, os santos e os demônios e qualqur possibilidade de vida além da que aqui conhecemos. O que anima os seres (particularmente os humanos), ou seja, o que dá movimentos, capacidade de reprodução, sentimentos, inteligência e memória, é a energia do Sol incluída nas ligações da matéria inicial da Terra. Não existe uma alma destacável do corpo. É a energia do Sol que nos faz movimentar enquanto alimentados.
- Ao morrer (frente a oxidação dos tecidos), essa matéria continua viva (aparente contradição!), não em outro mundo, mas neste mesmo, apenas que em subsuperfície. Dissipa-se finalmente quando é queimada frente ao oxigênio do ar (o comburente do planeta), tanto na atmosfera (incêndios e respiração animal) como, modernamente, nas câmaras de combustão dos motores a explosão.
- A alma dos homens é a mesma de qualquer outro animal (insetos, vermes, mamíferos, aves etc): a energia solar circulante nos diversos órgãos e células que compõem os corpos desse animais, sustentadas pela alimentação até a morte. Notar que a energia permanece, apenas que em outra forma e em outro local do planeta: a subsuperfície. Segue-se logicamente que não há ressurreição nem julgamento final, de ninguém.
- O início da vida, não foi no paraiso como diz a tradição religiosa. Nem fomos colonizados por habitantes de outros planetas. Não viemos do espaço, nem a vida começou nos mares primitivos como rezam as tradições.
Deu-se quando ao resfriar-se a Terra, apareceram as rochas primitivas, o oceano primitivo e a atmosfera primitiva começou a sedimentar sob a influência da energia solar. Esse o panorma inicial que gerou as primeiras fórmulas químicas providas de energia, e que aos poucos se transformaram no que somos hoje. O fim, será quando desaparecerem as últimas moléculas de gás carbônico da atmosfera da Terra absorvida pelos vegetais e uma atmosfera completamente diferente da primitiva e da atual.
De onde viemos, para onde vamos, que fazemos na Terra?
Ao tempo em que se tentou responder essas perguntas nada se conhecia do assunto, e as soluções religiosas apareceram, foram aceitas e se mantiveram e se mantêm como tradições. Mesmo hoje em dia, acreditados cientistas não conseguem se livrar dessas tradições e manifestam essa tendência, fazendo a apologia de Deus em suas obras21.
Não há independência entre a ciência e a religião. Assim, a procura de Deus, das manifestações divinas, da sabedoria final, da onisciência, onipresença de um ser superior, continua a ser uma preocupação geral e nestes casos, a ciência é apenas um instrumento da religião. Entretanto, Ciência e religião não se misturam. Religião é para ser professada pela massa ignara (o povo) que aproveita resultados alcançados pela Ciência. Do outro lado, Ciência é para poucos que se dediquem a investigar fatos da natureza para melhorar as condições da vida, especialmente a humana. Para se viver feliz no mundo, não há necessidade da invocação de Deus e de santos, rezas, preces ou sacrifícios de qualquer natureza. Há, ao contrário, a necessidade de trabalho que é a maneira da energia multiplicar a energia ajuntando-a em quantidades cada vez maiores. Sem qualquer dúvida vive-se melhor sem os temores que se tem do futuro.
Assim, podemos agora responder as questões transcendentais: viemos da interação atmosfera/energia do Sol(origem); como formas viventes, animais e vegetais estão aqui para multiplicar a energia de que são feitos (preservação da espécie pela reprodução) e no futuro, todos iremos para a subsuperfície aumentar o volume das reservas de energia do Sol armazenada aqui na Terra em forma de petróleo.
Na fase tridimensional de energia (energia de superfície ou energia sólida, tridimensional), tudo pode ser alcançado se modificarmos uma das lendas que se criaram sobre o petróleo como combustível. Tido entre as coisas que estão em extinção (mania generalizada), procede-se de maneira desastrada sobre o assunto, afetando o comportamento das pessoas na modificação do ecossistema.
Percebe-se a modificação. Sentimos o aumento da temperatura durante as fases intensas de calor no verão e algumas alterações nas estações intermediárias. Credita-se tais modificações ao efeito estufa, segundo o qual a temperatura na Terra estaria aumentando, com o aumento do gás carbônico na atmosfera, o qual, nesse caso, seria um agente poluidor. Passamos daí para o derretimento das calotas polares, elevação do nível do mar, idades glaciais e ultimamente o peralta "El Nino" com suas diabruras.
Nada disso é verdadeiro. Desconhece-se a relação entre o processo vital do mundo orgânico e de como se alimentam os vegetais daí a preocupação. Realmente, qualquer quantidade de gás carbônico que se despeje na atmosfera é pouca para a quantidade de animais e vegetais a alimentar. A superfície da Terra está realmente mais quente e continuará se aquecendo, em virtude de outro fenômeno que é a rarefação da atmosfera de seus componentes, com a conseqüente concentração de nitrogênio e oxigênio. As tempestades, nevascas, tornados, ciclones, enchentes e vários outros fenômenos sempre foram acontecimentos comuns na face da Terra e colocar a culpa no "El Nino", e no temido e inoperante "efeito estufa" é fruto da crendice da massa popular e uma espécie de terrorismo da imprensa e da televisão. Essa conclusão aconselha que para preservarmos o ecossistema e dar chances de maior longevidade às espécies atuais, são necessárias maiores quantidades de gás carbônico que devem ser lançados na atmosfera, exatamente o contrário da atitude atual.
Conclusão mais importante ainda diz respeito à inesgotabilidade do petróleo como combustível para a atividade humana. Depois que a Terra se formou com a sua dotação de magma e gases, iniciou-se também a sedimentação desses gases. A estruturação dos gases (a vida) não foi difícil pois é o resultado de uma reação química natural e simples com disponibilidade de reagentes e energia abundante. Difícil é a adaptação dessas estruturas à superfície do globo. Enquanto não foi possível a sobrevivência dessas primeiras formas de vida, a superfície da Terra se manteve desértica. Com a diminuição da energia da superfície da própria Terra, as chuvas copiosas e os primeiros clásticos, formou-se novo ambiente capaz de prover adequada sustentação da vida. A essa adaptação seguiu-se o crescimento do tamanho dos indivíduos pela alimentação e crescimento em número pela proliferação das novas espécies seguidas da morte e segunda sedimentação formando-se petróleo como conseqüência. Esse é um processo dos mais antigos sobre a face da Terra, envolvendo sempre os mesmos gases àquele tempo abundantes na atmosfera, a potência da mesma usina de força pela insolação, durante o tempo de existência do globo desde o início até hoje. Em suma, o petróleo que extraímos da subsuperfície hoje, representa todos os animais e vegetais que existiram no passado da Terra desde que ela se formou. Isso mostra que o petróleo ainda continua a se formar, desde que os fatores que entram para a gênese do mesmo, continuam em plena ação e apenas um deles é tendente ao fim: o gás carbônico da atmosfera. O petróleo jamais acabará. O gás carbônico sim, deverá acabar, todo transformado em petróleo.
Daí duas conclusões importantes:
- Uma modificação na Lei de Lavoisier: Na natureza nada se perde sob o ponto de vista mineral, mas continua a se criar e aumentar o reino orgânico ou energia pura (animais e vegetais), concentrada.
- Como conseqüência, a quantidade de petróleo em subsuperfície é inesgotável, especialmente pelo uso humano. As evidências desse fato, são os reservatórios mais conhecidos da humanidade, dos quais são produzidos diariamente 84 milhões de barris de petróleo por dia, há quase 100 anos, sem perspectiva de queda na produção. E continuamos a achar cada dia mais petróleo.
- O que tem de mudar para continuar-se achando cada dia mais petróleo, prolongando a chance de mais vida sobre a Terra, é mudar o método de pesquisa, que ficou envelhecido e decadente.
© 1997
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