Não
foi possível até agora detalhar com precisão a seqüência
dos acontecimentos descritos na abertura dos sete selos, ao soar das sete
trombetas e ao derramar das sete taças de ira de Deus.
"Ira
de Deus", diz o texto sagrado, fiel ao modo de falar dos antigos.
Hoje diríamos com mais precisão: "ira da natureza",
constantemente agredida e ultrajada pelos homens na busca desenfreada dos
prazeres, das drogas e dos vícios, na ambiçãp descontrolada
dos processos de produção de bens e riquezas, sacrificando
o meio ambiente, e, na luta infrene pela conquista do prestígio
e do poder, por amor ao dinheiro e pela força das armas... essas
hoje estão em condições de destruir o planeta dezenas
de vezes e em poucos minutos. Para provar que a ira procede dos próprios
homens e da natureza agredida - e não de Deus -, basta considerar
que a primeira taça da ira de Deus é de fato uma ira da natureza.
"Apareceu
nos homens uma úlcera maligna e atroz" (Ap 16,2), conhecida
como Aids, e que há anos está grassando no mundo, multiplicando
mais e mais o número de vítimas. Desde quase dois mil anos,
a "visão profética" previu a difusão dessa
doença incurável, já em vésperas do segundo
advento.
Lamentando
essa chaga dolorosa e maligna, flagelo para toda a humanidade, Maria manda,
através do padre Gobbi, uma carinhosa mensagem a essas vítimas
- culpadas ou inocentes - da primeira taça da ira de Deus ou da
natureza:
"Aos meus pobres filhos feridos pelo primeiro flagelo, o da chaga dolorosa e maligna, eu me apresento como Mãe misericordiosa, que alivia e conforta, levando a esperança e a paz. A eles peço que ofereçam os seus próprios sofrimentos em espírito de reparação, de purificação e de santificação. Sobretudo para eles o meu Coração Imaculado torna-se o mais acolhedor refúgio e a estrada segura que os leva ao Deus da salvação e da alegria. [...] Eu mesma cuido amorosamente para lhes dar alívio no sofrimento e, se for vontade do Senhor, oferecer o dom da cura" (13/10/1989).
Temos
informações de muitos que já foram curados milagrosamente
desse flagelo da Aids.
Da
mesma forma, quando o Apocalipse fala em ardência do sol, em fogo
destruidor, em trevas, etc... sabe-se que se trata do uso indiscriminado
de produtos tóxicos, de armas químicas, biológicas,
nucleares, etc. A natureza agredida automaticamente revida, não
permitindo impunidade dos abusos praticados contra ela. Maria constantemente
nos previne de que "os homens estão preparando a destruição
do mundo com suas próprias mãos". E acrescenta falando
a Vassula:
"Os
desastres, as carências, as aflições, as guerras e
as catástrofes são provocadas por vós mesmos. Tudo
o que vem da terra, à terra volta. A terra está se autodestruindo,
e não é Deus quem vos manda nenhum desses desastres, como
tantos de vós pretendeis. Deus é justo e todo-misericordioso,
mas é o mal que atrai o mal. Rezai com fervor, rezai com o coração,
pela conversão e salvação de vossa era. Meus filhos,
rezai comigo, que eu tenho necessidade das vossas orações;
rezai, que eu mesma as oferecerei a Deus" (15/5/1990).
A
maioria das pragas e flagelos descritos no Apocalipse acontecerá
no decurso do segundo período da grande tribulação,
período que durará 1.290 dias, conforme já vimos.
Acresce, em seguida, um curto e definitivo período de 45 dias (cf.
Dn 12,12), que provavelmente são os do processo da grande purificação,
no final da grande tribulação. Também não sabemos
em que altura dos acontecimentos se dará o segundo advento de Cristo,
pois a Bíblia fala que isso irá acontecer quando ninguém
espera.
Para
resumir os principais fatos desse final dos tempos, ouçamos as palavras
esclarecedoras do divino Mestre: "Naqueles dias sobreviverão
tribulações e angústias tão grandes sobre a
terra, como nunca houve iguais desde o começo da criação,
nem haverá jamais" (Mt 24,21; Mc 13,19).
Aqui
Jesus acentua a grande batalha do Harmagedon (cf. Ap 16,16), que coincide
com o derramamento da sexta taça da ira de Deus e com o soar da
Sexta trombeta (cf. Ap 9,13-19). Essa batalha congrega um total superior
a duzentos milhões de combatentes. Os reis (governantes) da terra,
instigados pelo trio, que são o dragão vermelho, a besta
negra e o besta-cordeiro (cf. Ap 16,13-15), marcham do Oriente e atravessam
o Eufrates; outros vêm do Norte e do Ocidente (Gog e Magog) contra
o imaginário inimigo comum: o Estado de Israel. Não só
o Apocalipse que fala dessa agregação mundial contra os judeus.
Também desta vez é o profeta Ezequiel que nos fornece a melhor
visão da monstruosa guerra, travada em todas as montanhas e colinas
de Israel, bem como nos vales e planícies, onde fica Harmagedon
(cf. Ez 38 e 39). Por desígnios humanamente inexplicáveis,
Israel elimina todos os agressores, deixando seu território juncado
de cadáveres, pois Deus estará a favor dele. Mais uma vez,
o jovem Davi abaterá o gigante Golias. Todo o potencial humano de
Israel, somando, quem sabe, no máximo um milhão de combatentes
contra mais de duzentos milhões de agressores, estará envolvido
na grande e derradeira batalha da história. Durante meses a fio,
prosseguirá a limpeza das terras, onde o "sangue dos mortos
subiu até o freio dos cavalos" (Ap 14,20) e onde as aves
de rapina farão o seu repasto por longo tempo.
"Todos
os povos da terra se juntarão contra Jerusalém. [...] Os
chefes de Judá então reconhecerão, em seu coração,
que a força dos habitantes de Jerusalém está em Deus.
[...] Destruirão à direita e à esquerda todos os povos
[...] e o mais fraco dos combatentes será valente como Davi"
(Zc 12,3.5.6.8). Essa é a visão divina de Zacarias a respeito.
Vários outros profetas tiveram a mesma visão.
A
Bíblia aponta algumas razões para justificar essa inaudita
vitória na maior batalha dos anais da humanidade. Vejamos: Em primeiro
lugar, não podemos descartar a presença de um misterioso
exército, ressurgindo milagrosamente de um campo abarrotado de ossos
ressequidos, de que nos fala Ezequiel 37,1-10. Mas há outras razões,
não menos prepoderantes: uma avalanche de terríveis flagelos
que irão arruinar os exércitos invasores em todos os vales,
montanhas e colinas de Israel. As milícias ficarãoi tão
desnorteadas e confusas que levantarão suas armas contra os próprios
companheiros, aniquilando-se mutuamente. Como se isso não bastasse,
eles serão vitimados por uma peste mortífera, além
da precipitação de um aguaceiro, saraiva, fogo e enxofre
(cf. Ez 38,21-23).
Conforme
Zacarias, "o próprio Senhor virá e pelejará
contra aquelas nações, combatendo como (o sabe) fazer em
tempo de guerra" (Zc 14,3). Isso está em consonância
com a chegada do Fiel e Verdadeiro, com os exércitos celestes, para
ferir as nações pagãs com a espada que sai da Sua
boca (cf. Ap 19,11-21). A visão de Isaías a respeito menciona
que "o Senhor, lá do alto, coordenou sua milícia
celeste contra os reis do mundo sobre a terra: serão amontoados
como prisioneiros num calabouço" (Is 24,21-22).
Recomendamos
a leitura atenta dos Salmos 2 e 109 que, já desde 1000 a.C., descrevem,
com detalhes, a visão profética desses acontecimentos.
Por
que, afinal, esse ataque universal contra o Estado de Israel, recém-consolidado
após o retorno de seus filhos de todos os recantos do mundo? Porque
os judeus, uma vez convertidos ao seu Deus, deixaram de adorar a besta
e, dessa maneira, atraíram contra si todos os povos dominados pelas
duas bestas.
Isaías
(bem como outros profetas) fala nessa tribulação nos capítulos
24, 34, 63 e 66. Os demais profetas abordam o assunto ao tratar dos fatos
que precedem o "grande, terrível e glorioso dia do Senhor".
Número de mortos
"Se
o senhor não abreviasse aqueles dias, não se salvaria um
só homem; mas por causa dos eleitos de Deus, aqueles dias serão
abreviados" (Mt 24,22; Mc 13,20). Certamente, nesse derradeiro
conflito, assim como em conflitos anteriores de nações contra
nações e povos contra povos, serão utilizados armamentos
de última geração, inclusive armas químicas,
biológicas e artefatos nucleares, armas que o vidente de Patmos
(São João) enfeixa na designação geral de "fogo,
fumaça e enxofre". Um terço da humanidade perecerá
somente nesse conflito (cf. Ap 9,18), que será a maior batalha da
Terceira Guerra Mundial.
O
arsenal nuclear mundial oscila hoje em torno de cinqüenta mil bombas,
com um poder global calculado em treze mil megatons, ou seja, treze bilhões
de toneladas de TNT (trinitrolueno). A maioria delas são de hidrogênio,
centenas de vezes mais potentes que a lançada sobre Hiroshima, em
6 de agosto de 1945, a qual continha um poder explosivo de apenas doze
quilotons e meio, ou seja, 12 milhões e 500 mil quilos de dinamite.
Os peritos explicam que menos de mil dessas bombas são suficientes
para destruir toda a vida na terra: animais, plantas e homens. O projeto
de eliminação de cerca da metade desse arsenal, num programa
que vai levar muitos anos para ser executado. Destarte, durante uma centena
de anos ou mais, a humanidade continuará exposta ao perigo de uma
total destruição em questão de minutos.
Incluindo
os mortos nas pragas, flagelos e guerras que precederão a batalgha
final da história, em mais de três anos de abominável
desolação, podemos concluir até então terá
morrido mais da metade da população terrestre.
"Tornarei a vida humana mais rara que nunca", avisa Jesus a Vassula (18/2/1993).
Logo
após a batalha do Harmagedon, sobreviverão ainda fenômenos
detruidores, produzidos pelo total desequilíbrio do planeta, aumentando
mais e mais o número de mortos em toda a terra. Pois, no fim das
guerras, virá a grande purificação pelo desequilíbrio
planetário e, provavelmente, por novas detonações
nucleares, quando todos, impreterivelmente, morreriam, se não fosse
a promessa divina de que "um será tirado e outro será
deixado" (Mt 24,40-41; Lc 17,34-35). Morrerão os ímpios
que ainda viverem, ao passo que os eleitos serão preservados pela
divina proteção. Do contrário, "não
se salvaria um só homem" (Mt 24,22; Mc 13,20).
Quantos,
afinal, sobreviverão? Segundo o departamento de estatística
da ONU, antes do final do século, em 1998, a terra terá seis
bilhões de habitantes. Mas, segundo o profeta Isaías, "os
habitantes da terra serão consumadidos, e só um pequeno número
sobreviverá" (Is 24,6). Mais exato parece o oráculo
de Zacarias: "Em toda a terra, dois terços dos habitantes
serão exterminados, e um terço subsistirá. Mas farei
passar esse terço pelo fogo; e o purificarei como se purifica a
prata, e o provarei como se prova o ouro" (Zc 13,8-9).
Com
essa profecia podemos chegar à conclusão de que subsistirão,
para formar a nova humanidade redimida, cerca de dois milhões de
pessoas. Aproximadamente a população da terra em 1930.
Fenômenos subseqüentes
Após
a Terceira Guerra Mundial, acontecerá o desequilíbrio do
planeta, conforme palavras de Jesus: "Logo após a tribulação
daqueles dias, haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas: o sol
escurecerá, a lua não terá mais a sua claridade, e
as estrelas cairão do céu. Na terra reinarão angústia
e consternação dos povos po causa de um estranho branido
das vagas do mar. Serão abaladas as forças do firmamento,
e os homens desfalecerão de terror ante a expectativa do que acontecerá
com o mundo. Então aparecerá no céu um sinal do Filho
do homem vir sobre as nuvens do céu, com grande poder e majestade"
(Mt 24,29-30; Mc 13,24-26; Lc 21,25-27 - em forma de harmonia).
Nas
ferozes batalhas da Terceira Guerra Mundial, travadas sobretudo em terras
de Israel, a América Latina por certo será a grande ausente.
Presentes estarão toda a Ásia, desde os reis (governos) do
Oriente, toda a Europa, boa parte da África e certamente os Estados
Unidos. Mas estaremos também ausentes quando sobrierem os fenômenos
subseqüentes acima descritos e a grande purificação
pelo fogo? Claro que não! "Ninguém escapará"
(I Ts 5,3), alerta São Paulo, como, antes dele, Jesus. Os fenômenos
posteriores à Terceira Guerra Mundial atingirão, invariavelmente
a terra inteira. Pelo que podemos deduzir, a completa intoxicação
dos mares, das terras e dos ares - conforme relata o Apocalipse - tornará
o planeta completamente desequilibrado, e acontecerão fenômenos
jamais observados pelo homem: "Relâmpagos, vozes e trovões,
assim como um terremoto, mas tão grande como jamais houve houve
desde que há homens na terra. A grande cidade [Jerusalém]
foi dividida em três partes. As cidades das nações
caíram, e Deus lembrou-se da grande Babilônia [Roma] [...].
Todas as ilhas fugiram, e montanha alguma foi encontrada" (Ap
6,18-20).
Um
terremoto... Consta que só existem nove graus na escala Richter,
mas os exegetas falam que o dito terremoto irá superar em muito
os cálculos e as previsões humanas. Sua propagação
pela terra dará origem a dezenas e contenas de outros terremotos.
Afinal, nem sabemos qual seu epicentro. Em Jerusalém, "o
monte das Oliveiras vai abrir-se pelo meio, do oriente ao ocidente, formando
um grande vale: metade se afastará para o norte, metade para o sul,
[...] Então o Senhor aparecerá com todos os seus santos"
(Zc 14,4-5). Aliás, Jerusalém não terá motivo
para novas preocupações, pois logo virá a "nova
Jerusalém, descida dos céus, [...] a qual será a morada
de Deus com os homens" (Ap 21,2-3).
Várias
vezes anunciada na Bíblia, a nova Jerusalém vem sendo confirmada
por Jesus em Suas atuais mensagens. Nem tampouco haverá necessidade
da construção de um túnel sob o monte das Oliveiras,
já cogitado pelo governo de Israel. É melhor esperar o terremoto,
porque "os povos passarão pelo novo caminho aberto"
(Zc 14,5), conforme visão do mesmo Zacarias.
Depois
desse terremoto, "o sol escurecerá, a lua não mais
dará o seu brilho, e as estrelas cairão do céu"
(Mt 24,29). Provavelmente, a queda das estrelas será o primeiro
fenômeno observável, antes que os céus escureçam
por completo. "Alto lá!", protestam os astrônomos,
os geólogos e os físicos. "isso é inadimissível!
A velocidade da luz, a distância e o tamanho das estrelas tornam
impossível a sua queda na terra".
Não
obstante o protesto dos cientistas, a queda das estrelas se encontra anunciada
repetidas vezes na Bíblia. O fato foi predito aos antigos, e entendemos
como isso efetivamente acontece porque a própria Bíblia nos
fornece uma pista para entendê-lo ao nos dizer que "o céu
desapareceu como um pedaço de papiro que se enrola" (Ap
6,14), no momento da abertura do sexto selo. Jesus mostrou esse fenômeno
a Vassula, que assim o descreve:
"Era de dia. Eu olhava para fora da janela,
quando a terra começou a tremer violentamente. O terreno subia e
descia; o terremoto era de oitavo grau... Pela janela eu via o céu
perder a luminosidade e tornar-se cada vez mais escuro, até se fazer
noite profunda. Então vi as estrelas cair, ou melhor, era como se
estivessem se deslocando velozmente do oriente para o ocidente; parecia
estarem deixando o céu. Quando o tremor cessou, fui envolvida por
uma treva ameaçadora" (21/7/1990).
Naquele dia, a terra começará a girar como um balão solto no espaço. De iníçio, os homens não compreenderão o seu significado e desfalecerão de terror, na expectativa do que acontecerá. Os que não desfalecerem, correrão a esconder-se nas fendas dos rochedos. Os que não sabem rezar, se dirigirão às montanhas, suplicando: "Montes, caí sobre nós; outeiros, cobri-nos" (Os 10,8; Lc 23,30; Ap 6,16). É o retrato da apostasia e da absoluta falta de fé. A terra então se comportará como uma estrela cadente, conforme o próprio Jesus descreve a Vassula:
"Quando ouvirde o ruído do trovão e (virdes) o clarão do relâmpago, sabei que é chegada a hora da Minha justiça. A terra será sacudida e, como estrela cadente, vacilará nos seus próprios fundamentos [cf. Is 13,13], removendo do seu lugar montanhas e ilhas. Nações inteiras serão aniquiladas. O céu retirar-se-á como algo que se enrola [cf. Ap 6,14], como tu própria, Minha filha, o observaste na visão" (18/2/1993).
Isaías
teve a mesma visão e assim descreve: "A terra é feita
em pedaços, estala, fende-se, é sacudida. Cambaleia como
um homem embriagado e balança como uma rede" (Is 24,19-20).
Quando
Jesus falou disso aos apóstolos, eles ficaram amedrontados, como,
de resto, acontecia a qualquer de nós. Mas Ele os confortou com
as palavras que já vimos: "Quando tudo isto começar
a acontecer, sabei que o reino de Deus está às portas"
(Mc 23,29). E acrescentou: "Animai-vos então e erguei
as vossas cabeças, porque a vossa libertação está
próxima" (Lc 21,28). "Quem invocar o nome do Senhor
será salvo" (Jl 3,5).
Jesus
e Maria repetiram seguidas vezes que os sinais e avisos do céu serão
dados, a fim de que as pessoas possam preparar-se na vigilância,
na fé e na oração. Muitos não se importarão,
num mundo de quase total apostasia. Falando a Vassula desses sinais, Jesus
nos previna assim:
"Meus profetas vos predisseram o que vos espera no fim dos tempos. Predisseram que haverá tribulações, e que os alicerces da terra serão abalados e virá um grande terremoto. O céu vos aparecerá como feito de uma eterna treva. Contudo, não tenhais medo, porque Eu estarei a vosso lado" (8/7/1990).
Um ano depois, Ele volta a tranqüilizar:
"Está em Meu poder apressar esse
dia, como está também em Meu poder abreviar essa hora, uma
vez que essa hora irá fazer muita angústia, a ponto de muitos
acabarem por amaldiçoar a hora do seu nascimento. Desejarão
que os vales se abram para os engolir, que as montanhas caiam sobre eles
para os cobrir e os abutres os devorem rapidamente. Quereriam ser reduzidos
a pedaços.
Aqueles que verdadeiramente Me amam sofrerão apenas por não
terem feito mais por Mim. Também eles serão purificados;
mas ai daqueles que Me rejeitarem e se recusarem a reconhecer-Me - esses
já têm o seu juiz. A verdade que já lhes havia sido
dada será o seu juiz nesse dia"
(19/9/1991).
Os
que então se entregarem inteiramente a Deus serão salvos,
ao passo que "todo aquele que então procurar salvar a sua
vida [sem Deus] a perderá" (Lc 17,33).
A
tragédia, entretando, será inevitável.
"Está ainda por vir um tempo de maior angústia, sem igual, desde que as nações vieram à luz da existência" (22/12/1993).
O
sol se transformará em trevas e a lua se apagará, certamente
devido à enorme emanação tóxica produzida pelas
rachaduras da crosta terrestre. Possivelmente também o eixo da terra
se deslocará, mas não sabemos por quanto tempo a situação
vai durar.
Sem
medo de exagerar nas cores, Jesus vai descrevendo com realismo a Vassula
o que mais acontecerá:
"Quando o Meu dia vier, o sol se fará tão negro como um saco de crina: a lua se abrasará e os próprios alicerces da terra serão sacudidos e, como entranhas a sair de um abdome, a terra vomitará os seus demônios. Quando isso acontecer, os homens desejarão ardentemente a morte, mas ela não virá. Então o céu se enrolará como um pergaminho e se dissolverá em chamas, e todos os elementos serão derretidos" (22/12/1993).
Jesus
também fala num "estranho bramido das vagas do mar". Provavelmente,
devido aos terríveis abalos e sacudidas, em alguns lugares o mar
se afastará, em outros invadirá a terra. Por causa da intoxicação
dos oceanos, não somente morrerão todos os seres vivos das
águas (cf. Ap 16,3), como também os oceanos ficarão
intumescidos e transbordarão pela formação de uma
densa espuma.
"Serão
abaladas as forças do firmamento."Nosso pensamento volta-se
para a tão esfragalhada camada de ozônio que, por certo, não
resistirá, diluindo-se completamente. Não é por nada
que os ecologistas estão pressentindo o desastre. Por essa e por
outras razões, estamos "esperando um novo céu e uma
nova terra" (II Pd 3,13).
"Os
homens desfalecerão de terror, na expectativa do que há de
acontecer com o mundo." Isso vale para todos os que apostataram,
vivendo sem fé e sem esperança. Mas para os fiéis
vale esta promessa de Jesus a Vassula:
"Prometo a vós, que Me amais, que, nesses dias de trevas que virão sobre o mundo inteiro, Eu vos protegerei e vos encerrarei nas profundidades do Meu Coração. Eu estarei convosco. Mas ai dos que passam o seu tempo a demolir e a espezinhar os Meus altares! Ai de todos os que matam os Meus profetas! Ai dos que seguem a besta negra! Ai dos que rejeitaram os Meus avisos, os desprezam ou ignoram!" (12/5/1990).
"Não tenhais medo quando vier a hora da grande angústia, porque essa hora terá de vir para mudar a face da terra. E assim se realizará tudo o que foi anunciado em Fátima" (30/98/1991).