Começam as grandes catástrofes
"Ouvireis falar em guerra, revoluções e boatos de guerras. Ficai alerta e não vos perturbeis com isso; é necessário que primeiro aconteçam essas coisas, mas não virá logo o fim." Jesus prossegue: "Levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino; em toda a parte reinará a fome, peste e violentos terremotos, e aparecerão fenômenos espantosos no céu. Tudo isto é apenas o início das aflições" (Mt 24,6-8; Mc 13,7-8;Lc 21,9-10 - em forma de harmonia).
"O segundo sinal", completa Maria
ao padre Gobbi, "é o estourar de guerras e lutas fraticidas,
que levam ao predomínio da violência e do ódio e a
um esfriamento geral da caridade, enquanto se tornam sempre mais freqüentes
as catástrofes naturais, como epidemias, fome, inundações
e terremotos" (31/12/1992).
Os
naturalistas, os ecologistas e os geólogos estão apreensivos,
chamando constantemente atenção apara a multiplicação
anornal desses fenômenos nos últimos tempos, "apenas
para o início das [grandes] aflições", como
disse Jesus.
Em
1980, constatou-se uma completa mudança no clima da terra, cujos
sintomas precursores já se faziam notar desde 1978. Pouco depois,
em 1982, detectou-se um vasto buraco na camada de ozônio que envolve
a terra, protegendo-a da violência dos raios solares: era do tamanho
do Brasil. Dez anos após, o rombo já aparecia trêes
vezes maior, cerca de 25 milhões de quilômetros quadrados.
Os fenômenos perturbadores da natureza recrusdescem cada vez mais.
Cientistas e políticos mostram-se mais e mais preocupados em salvar
o planeta. Tudo parece indicar que "a criação inteira
geme e sofre como em dores de parto [...] Não só ela, mas
também nós, que temos as primícias do Espírito,
gememos em nós mesmos, aguardando a adoção a redenção
do nosso corpo" (Rm 8,22.19.23). São as dores de parto
do novo mundo que há de vir: um novo céu e uma nova terra,
com uma nova humanidade.
"Agora a terra está grávida
e em pleno parto grita, dominada pelas dores. Mas o tempo da expectativa
está prestes a terminar. Criação, Eu estou pairando
sobre ti, para vos fazer reviver a todos, um a um, para purificar a todos",
confidenciou Jesus a Vassula (24/10/1991).
Nas
primeiras décadas do século passado, o naturalista francês
George Cuvier impressionou o mundo com sua "teoria das catástrofes,
que periodicamente abalam o mundo, o sistema terrestre. São elas
que, segundo o cientista, explicam as grandes transformações
geológicas e os avanços da vida, pois que, dizia, após
cada catástrofe Deus aperfeiçoa as espécies de vida
precedentes, que foram abaladas ou destruídas. Assim, após
a penúltima catástrofe, teria aparecido o homem; a última
delas foi o dilúvio, que trouxe o aperfeiçoamento das culturas
primitivas, inaugurando as civilizações humanas.
Cuvier
recebeu os aplausos e a admiração de sua época, mas
a sua teoria, por mais genial que parecesse, foi abandonada em favor do
evolucionismo de Wallace e Darwin, o qual procura explicar tudo pelas simples
leis da natureza, sem a interferência de Deus. Todavia, quando o
mundo, logo após a catástrofe iminente, for totalmente renovado
pela presença e pelo poder de Deus, não deveremos acaso retornar
à teoria de Cuvier? Pois, sem o concurso divino, o mundo perecia
na grande tribulação. "Não se salvaria um
só homem, se Deus não abreviasse aqueles dias" (Mc
13,20). Antes, porém, que isso aconteça, os grandes e poderosos
desta terra vão forjar um mundo sem Deus, mas de efêmera duração,
sob o signo triunfante da apostasia geral. Destarte vão preparar
a maior catástrofe de todos os tempos - e uma autodestruição
do planeta ocorreria se não interviesse o próprio Filho de
Deus, "vindo sobre as nuvens do céu, cercado de glória
e majestade" (Mt 24,30).