Essa
besta, "semelhante a uma pantera" (Ap 13,2), nasceu e cresceu
no decurso do segundo milênio, à sombra das nossas igrejas,
e hoje recebe o nome de "franco-maçonaria". Aparece descrita
em detalhes na mensagem de Maria, dada ao padre Gobbi em Milão,
em 3 de junho de 1989.
Ela vem do
mar, configurando o Mediterrâneo e o Atlântico Norte. A besta
negra se parece muito com o dragão vermelho, pois também
possui sete cabeças e dez chifres, quer dizer, sete importantes
centros ou lojas franco-maçônicas, e os dez chifres indicam
uma superpotência em matéria política, econômica,
científica e técnica, cujos alicerces assentam principalmente
sobre a Europa unificada, qual autêntica restauração
do antigo Império Romano.
O ressurgimento
desse novo Império Romano é alusão à "cabeça
ferida de morte que fora curada" (Ap 13,3 e várias outras
menções no mesmo livro). Explica-se: A cabeça ferida
de morte é a destruição do Império Romano em
476 da nossa era; mas ressurgirá com extraordinário vigor
aos olhos de todo o mundo, como lugar do trono das duas bestas e da capital
dos dezesseis países da Europa Ocidental, cuja unificação
final já está se concretizando. Trata-se do mesmo império
que, nos primórdios do cristianismo, desencadeou violentas perseguições
aos cristãos, ao longo de trezentos anos. O mesmo acontecerá
sob o próximo domínio da besta negra, ao "fazer guerra
aos santos e vencê-los" (Ap 13,7).
Por isso, é
válido comparar também a besta com Roma das sete colinas
ou com os sete reinos mais importantes do mundo, hoje extintos, que já
combateram contra Deus.
O dragão
vermelho, frustrado em sua luta contra o céu com a queda inesperada
do comunismo, resolve agora partir para a sua derradeira escaramuça,
encarnando na besta negra e "dando-lhe seu poder, seu próprio
trono e grande autoridade" (Ap 13,2). A especialidade da besta
negra ou franco-maçonaria não é a total negação
de Deus, mas sim blasfemar contra Deus, contra Sua Igreja, contra Seus
mandamentos e sacramentos. Sua fase de plena ação e de triunfo
será também de 42 meses ou três anos e meio, "exercendo
autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação"
(Ap 13,7). "Hão de adorá-la todos os habitantes da
terra, cujos nomes não se encontram escritos, desde a origem do
mundo, no livro do Cordeiro imolado" (Ap 13,8).
Os "reis
da terra" (Ap 17,12; 19,19), com seu poderio econômico e
militar, científico e técnico, sustentam as ofensivas da
besta negra "contra o Cordeiro" (Ap 17,14). A Terceira
Guerra Mundial, em última análise, é a luta derradeira
de satanás contra Deus, ou das forças do mal contra Cristo
e Sua Igreja.
A franco-maçonaria
não adota qualquer religião convencional, valendo-se da apostasia
do primeiro mundo, aproveita para blasfemar contra Deus e prometeu unificar
a humanidade sob seu poderoso comando. Abaixo de arrogâncias e blasfêmias
contra Deus, vai triunfar em todo o mundo, usando recursos e poderes extraordinários
e extremos, especialmente a prisão e morte (cf. Ap 13,4-8). Vai-se
realizar também o predito pelo Papa Paulo VI: "A fumaça
de satanás está penetrando no santuário de Deus."
Por isso "esta é a hora da constância e da perseverança
dos santos" (Ap 13,9). O mais poderoso instrumento da besta negra
é aquele "semelhante a um cordeiro, mas que fala como um dragão"
(Ap 13,11).
"A besta negra", esclarece a Virgem
ao padre Gobbi, "é a maçonaria. [...] Domina todo
o mundo por meio de dez chifres [antenas, meios de comunicação].
A tarefa das lojas maçônicas [...] consiste em trabalhar abertamente
contra os dez mandamentos, destruir o culto divino, substituindo por ídolos
[...]: a razão, a carne, o dinheiro, a discórdia, o domínio,
a violência e o prazer" (3/6/1989).
Maria
esclarece com mais detalhes:
"Satanás conseguiu entrar na Igreja,
novo Israel de Deus. Nestes anos conseguiu seduzir bispos, sacerdotes,
religiosos e fiéis. As forças maçônicas entraram
na Igreja, de maneira fraudulenta e secreta, e puseram sua fortaleza no
mesmo lugar onde vive e opera o vigário de meu Filho Jesus"
(13/5/1993).
"A maçonaria, com seu diabólico poder, colocou o
seu centro no próprio coração da Igreja, onde reside
o vigário de meu Filho Jesus, e dali difunde o seu maléfico
influxo em toda a parte do mundo" (Milão, 31/12/1993).
Felizmente,
os dias da besta negra são contados:
"Bem depressa descobrirei seus esconderijos,
e a sua raça será aniquilada", prometeu Jesus a
Vassula (agosto de 1990).
"Pela Minha justiça vos farei semelhantes a serpentes e
víboras. [...] Eu mesmo vos esmagarei contra o solo, para vos lembrar
que não sois melhores do que as cobras, morrereis sufocados e asfixiados
em vossos pecados. No Meu furor, Eu vos tratarei com o maior desprezo"
(18/2/1993).
A besta negra não é pessoa física, e sim jurídica: uma poderosa coligação multinacional que, na esteira do extinto comunismo, expande seu poder pela terra. Ao passo que a outra besta, semelhante a um cordeiro, manipulada pela primeira, é de fato uma pessoa física porque "tem número de homem" (Ap 13,18).
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