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Sua autoria é atribuída a Homero,
poeta semilendário, que teria vivido na Grécia no século X antes de Cristo. O assunto
capital do poema é a guerra de Tróia. O termo "Ilíada" é a forma portuguesa
do grego "Iliás", vindo pelo latim da Ásia Menor. Divide-se a obra em 24
cantos, contendo 15.000 versos hexâmetros. Apesar de seu argumento ser extraído da
famosa guerra troiana, não a narra por completo. No 2º ano desse conflito, rebentou uma
animosidade entre Agamenon e o guerreiro Aquiles. Agamenon estava à frente das forças
sitiantes, havia se apoderado de uma escrava de nome Briseida, que coubera a Aquiles na
divisão dos despojos de guerra. Aquiles não se conforma com isso, e recusa a continuar a
combater. A sorte dos gregos declina, e os troianos aproveitando a ausência do herói
invencível, infligem várias derrotas ao adversário. Pátroclo, amigo de Aquiles,
chefiando os Mirmidões obtém uma vitória, mas perece nas mãos de Heitor, príncipe
troiano. Aquiles alucinado com a perda do amigo, resolve vingá-lo. Revestido das armas
que Vulcano lhe forjara, retorna ao campo de batalha e destroça o inimigo. Mata Heitor e
acorrenta seu cadáver ao carro de triunfo. Seguem-se os funerais de Pátroclo. Por sua
vez, Príamo, pai de Heitor, consegue de Aquiles permissão para sepultar o filho. A
mitologia narra a história completa dessa guerra, tornada imortal na grande epopéia.
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